O sistema de tarifa branca pode deixar a conta de luz do condomínio até 20% mais barata. Mas para isso, dependerá de algumas mudanças nos hábitos do próprio condomínio.
Desde 1 de janeiro de 2018, a tarifa branca já está disponível para os condomínios que consomem energia à partir de 250 kw/mês, segundo o IDEC – Instituto brasileiro de Defesa do Consumidor.
Este sistema foi criado pela ANEEL ( Agência Nacional de Energia Elétrica ) para desafogar o sistema de fornecimento de energia e o tornar mais eficiente, oferecendo luz mais barata para os condomínios que consumirem fora do horário de pico. Esta tarifa é opcional. Cabe o Síndico fazer um estudo de viabilidade e aderir a mudança.
tarifa está sendo disponibilizada de forma gradual. Em 2018, a alternativa estava disponível para quem consumia 500 kwh por mês ou mais, considerando a média dos últimos 12 meses – geralmente, são pequenos comércios, indústrias e casas grandes, que consomem muita energia – e para domicílios novos, que não contam com ligações elétricas.
Em 2019, a tarifa branca já está disponível para os condomínios que consomem de 250 a 500 kwh por mês, pela média dos últimos 12 meses. Em 2020, esta tarifa já vai estar disponível para todos os brasileiros com consumo de 150 a 200 kwh/mês.
¨É importante que o Síndico contrate um engenheiro eletricista que faça um estudo preliminar de consumo atual e um previsto já com as adaptações de consumo exigidas para a adesão ao sistema de tarifa branca. A participação do conselho fiscal do condomínio é primordial para que ele possa validar junto com o síndico esta mudança e coloca-la em prática em um período de 3 meses para avaliação¨, diz Carlos Klings, consultor em condomínios e síndico profissional.
