OS FUNCIONÁRIOS DA SEGURANÇA DO SEU CONDOMÍNIO DEVEM PORTAR ARMAS?

Não é porque, você como síndico, contratou uma empresa de vigilância que ocorrerá um aumento da segurança do condomínio.

A maioria das empresas de vigilância no mercado infelizmente não seguem os parâmetros legais que regulamentam o exercício da função.

Antes de contratar uma empresa de vigilância, é necessário algumas precauções, como por exemplo: visitar as instalações da empresa para verificar se ela mesma toma todas as precauções de segurança em seu próprio escritório; pedir para ver a licença da empresa emitida pela polícia federal; ver como é feito os treinamentos dos funcionários; saber quantos anos tem a empresa no mercado e por último, pedir 3 referências para que você contate os síndicos e obtenha deles informações de como ela atuou em seus condomínios.

 

Uma medida importante é pedir para a empresa um plano de riscos do condomínio. Geralmente as empresas fazem este serviço sem custos para o condomínio. Ao receber o plano, veja o grau de tecnologia utilizado para obter as informações e também o nível técnico do trabalho apresentado.

É muito importante que o plano de riscos do condomínio seja apresentado para você e o conselho por um gerente de operações da empresa. Assim você poderá verificar o nível profissional de quem estará no comando dos funcionários contratados.

Com relação as armas em si, elas não trazem a segurança necessária para os condôminos. Muito pelo contrário, elas trazem insegurança para o condomínio.

Devemos lembrar que o porte de armas não é indicado para vigilantes de condomínio por vários motivos. Dentre eles estão: em caso de troca de tiros entre os funcionários da vigilância terceirizada e assaltantes dentro do condomínio, uma bala perdida pode atingir um morador ou uma criança. Neste caso, o síndico é corresponsável e pode responder criminalmente pelo acidente ou morte do atingido; o síndico não pode assegurar que o vigilante tem treinamento e capacitação psicológica suficiente para portar e usar uma arma em momentos de crise ou assalto.

¨O treinamento específico voltado para a segurança patrimonial, um plano de riscos bem elaborado junto com um planejamento de segurança adequado e personalizado além de bons meios de comunicação interna como o uso de rádios comunicadores são os fatores principais de uma vigilância de bom nível e, é claro, sem a utilização de armas para a própria segurança dos condôminos¨ diz Carlos Klings, síndico profissional e consultor em hotelaria e condomínios (carlos@klings.com.br / cel: (11) 98565-1004).

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